Não sei dizer o que, exatamente, me chama mais a atenção na Itália. Talvez seja o modo com que o sol se põe no horizonte, carregando um turbilhão de faíscas vermelhas que ao se apagarem, levam consigo todos os restos de um outro dia. É um lugar singular, onde seus campos floridos exalam o doce cheiro de suas tulipas avermelhadas. É um misto de passado e presente, agindo sobre um mesmo lugar, instigando novas paixões e olhares. São as histórias passando diante de nossos olhos e a vontade de vivê-las enchendo-nos a alma. O tempo é muito curto. Os anos nos ensinam muita coisa, os dias não. Eles passam corriqueiros e despercebidos.
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